A evolução da tecnologia embarcada

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Quem, atualmente, entra no transporte coletivo, passa o bilhete ou cartão e tem a catraca liberada em 0,35 segundos (350 milissegundos) talvez não imagina o tanto de tecnologia que está envolvida no processo e a evolução que aconteceu ao longo das últimas décadas para chegarmos no sistema que temos hoje. 

Por exemplo, você já imaginou entrar no ônibus, trem ou metrô e se deparar com uma enorme caixa que serve apenas para as pessoas depositarem moedas e validarem seus bilhetes? Isso já foi uma realidade.

Na imagem abaixo, é possível ver a máquina modelo Metromat, criada em 1976 pela empresa navarra Azkoyen para as Ferrovias Metropolitanas de Barcelona, que foram instaladas no metrô. Era uma máquina enorme que incorporava o selecionador de moedas eletromecânicas modelo F, com sistema de cobrança e devolução e um torniquete de acesso. 

Reprodução: Autobuses BCN

Reprodução: Autobuses BCN

 

Agora, quase 40 anos depois, temos pessoas, cidades e frotas cada vez mais conectadas, que exigem inovações tecnológicas. E já imaginou se a gente não substituísse o que ficasse ultrapassado?

A tecnologia foi se tornando mais presente no cotidiano das pessoas com o objetivo de otimizar as atividades do dia a dia. Então, por que não aplicá-la também na evolução do transporte coletivo? 

Felizmente, ao longo dos anos, vimos surgir soluções operacionais que vão de Bilhetagem Eletrônica, Biometria Facial, Tarifa Georreferenciada, Gestão de Frotas e Operações, até Videomonitoramento, Rede de Vendas, Rodoviário, entre outros, que ajudam os gestores a terem mais controle e assertividade em suas operações.

E se antes precisávamos de um equipamento para cada uma dessas soluções, hoje, graças às evoluções dos dispositivos embarcados, podemos concentrar tudo em aparelhos multifuncionais, como o AtlaxBox, um hub que faz a interface com o software da Transdata atuando como uma central de processamento e gestão das nossas tecnologias (Tech Station).

Das mudanças no setor de transporte coletivo ao novo comportamento dos clientes e passageiros – com acesso a diversas tecnologias e aplicações – tudo nos mostra que nada adianta termos  soluções inovadoras se os dispositivos não estiverem preparados para comportá-los da melhor forma. Por isso, evoluímos para uma nova era da tecnologia embarcada. 

Andriei Galdini