Tecnologia em Nuvem: é hora de evoluir para uma mobilidade humana mais completa
tecnologia em nuvem

Provavelmente você já deve ter ouvido falar em tecnologia em nuvem, mas sabe exatamente o que é? O cloud computing, como também é conhecido,  é o fornecimento de serviços de computação, incluindo servidores, armazenamento, bancos de dados, rede, software, análise e inteligência, pela Internet (“a nuvem”) para oferecer inovações mais rápidas, recursos flexíveis e economias de escala.

Pode parecer algo distante e complexo, mas na verdade o conceito já faz parte da realidade de muitas pessoas e empresas, seja como assistentes virtuais, apps de transporte ou pagamento em PIX, por exemplo. 


E se antes da pandemia do Covid-19, isso já era uma tendência, tudo foi intensificado nos últimos anos, em que as pessoas ficaram mais dependentes do meio digital e/ou perceberam a relevância desse espaço. Inclusive, em recente entrevista ao portal Época Negócios, o CEO da Amazon Web Services (AWS) no Brasil, Cleber Morais, pontuou: "Hoje as empresas não pensam se vão entrar na nuvem: só decidem como e quando”.

Não há dúvidas que a tecnologia em nuvem veio para ficar e quando olhamos para o setor de mobilidade humana, a realidade é a mesma! Investir no uso de um software na nuvem, por exemplo, pode ajudar os operadores de transporte coletivo  a gerar melhores resultados para o seu negócio. A seguir, pontuamos alguns benefícios do software em nuvem para as empresas de mobilidade humana. 

 1. Maior segurança de dados
O software na nuvem é mais protegido contra vulnerabilidades da infraestrutura da companhia. Há também a possibilidade de controlar o acesso a recursos de modo centralizado. Além disso, muitos provedores em nuvem oferecem um amplo conjunto de políticas, tecnologias e controles, ajudando a proteger os dados, os aplicativos e a infraestrutura contra possíveis ameaças.

2. Garantia de funcionamento non-stop dos sistemas
O sistema que usa computação em nuvem tem garantia de funcionamento sem interrupções, com  atualizações regulares e de forma rápida e eficiente. 

3. Alta velocidade de processamento
A maior parte dos serviços de computação em nuvem é sob demanda, e com uma grande quantidade de recursos, fornecem às empresas muita flexibilidade e aliviam a pressão do planejamento de capacidade.

4. Redução de custos 

Ao investir no software na nuvem, o operador pagará apenas pelas soluções utilizadas, reduzindo os gastos. Com o pagamento mais preciso pelas ferramentas de TI, a companhia conseguirá criar novos investimentos e aumentar os seus lucros.

5. Backup de toda a informação 


A computação em nuvem facilita e reduz os custos de backup de dados, pois permite o acesso aos dados em diversos sites redundantes na rede do provedor em nuvem.

Tecnologia em Nuvem na Transdata

Com softwares em nuvem, como o Data Center, a Transdata traz soluções completas em módulos que podem ser habilitados e desabilitados facilmente. Ou seja, permitimos aos nossos clientes ter todas nossas soluções em nuvem, o que possibilita a eliminação de uma infraestrutura local, um melhor custo, praticidade, profissionais especializados para suporte, além de segurança.

Gostou? É hora de evoluir para uma mobilidade humana mais eficiente, segura e completa!

Andriei Galdini
Chegou a hora do transporte ferroviário no Brasil?

Em todo o mundo, os trens têm papel importante na circulação de produtos essenciais para a economia de exportação e importação dos países, além de contribuírem para uma mobilidade humana mais sustentável e prática. Você imagina qual seja o tamanho da malha ferroviária brasileira?

Infelizmente, o Brasil ainda tem muito que crescer nesta área. Se compararmos com os Estados Unidos da América que, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tem dimensões territoriais semelhantes às do nosso país (o Brasil tem 8.514.876 km² de extensão  e os EUA tem 9.363.520km²), em números, a diferença de extensão das linhas ferroviárias dos dois países é gigantesca. Os Estados Unidos possuem mais de 260 mil km de linhas a mais do que o Brasil, que tem apenas cerca de 29 mil quilômetros de linhas férreas.

Além do volume ser muito menor, a malha ferroviária brasileira existente é subutilizada. De acordo com o Ministério da Infraestrutura, há apenas 25% das vias em plena operação e 46% estão com o tráfego baixo. Enquanto que 29% seguem sem operação comercial.

Porém, este cenário pode estar prestes a mudar. Recentemente, o projeto de lei (PLS 261/2018) que cria o Marco Legal das Ferrovias foi aprovado no Senado e tem como objetivo facilitar processos e tornar o investimento em ferrovias mais atraente para empresas privadas.

Atualmente, a infraestrutura e o transporte ferroviários são explorados pelo regime de concessão. E um dos pontos centrais da proposta é a possibilidade de autorização à iniciativa privada para a construção e compra de ferrovias e para a exploração do transporte sobre trilhos em regime privado. A expectativa do governo é que o projeto de lei destrave R$ 80 bilhões em investimentos.

Trilhos e mobilidade humana

O sistema ferroviário esbanja eficiência e tem sido cada vez mais usado em países desenvolvidos como uma alternativa de menor impacto ambiental, não só para transporte de carga como é quase que exclusivo no Brasil. Inclusive, o transporte ferroviário tem muito a acrescentar à mobilidade humana.  Estima-se que, ao redor do mundo, 1,9 bilhão de pessoas deslocam-se diariamente sobre trilhos, sendo as ferrovias o terceiro modal mais comum de transporte no critério “distância viajada”.

Um dos motivos para estimular o uso de trilhos para viagem de pessoas entre cidades ou dentro do próprio ambiente urbano é a saúde pública. Segundo o censo de 2019 da Confederação Nacional do Transporte (CNC), foram computados 67,4 mil acidentes em rodovias federais brasileiras que resultaram em 5,3 mil mortes (o número pula para 46 mil mortes quando se fala de acidentes de trânsito em área urbana). Enquanto que apenas 907 pessoas morreram em todo o mundo em função de acidentes nos trilhos no ano de 2019.

A sustentabilidade ecológica é também outro ponto que merece atenção. Uma análise dos modos de transporte de 41 países da OCDE publicada no Journal of Transport Literature revelou que o modo ferroviário é mais eficiente ambientalmente do que o modo rodoviário.

Nós, da Transdata, ficamos contentes de ver o Brasil caminhando para uma expansão da malha ferroviária e esperamos que ela possa, no futuro, contribuir para uma mobilidade humana mais completa e acessível para todos, seja conectando cidades ou regiões mais distantes de uma região metropolitana.

Mateus Banti
A evolução da tecnologia embarcada
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Quem, atualmente, entra no transporte coletivo, passa o bilhete ou cartão e tem a catraca liberada em 0,35 segundos (350 milissegundos) talvez não imagina o tanto de tecnologia que está envolvida no processo e a evolução que aconteceu ao longo das últimas décadas para chegarmos no sistema que temos hoje. 

Por exemplo, você já imaginou entrar no ônibus, trem ou metrô e se deparar com uma enorme caixa que serve apenas para as pessoas depositarem moedas e validarem seus bilhetes? Isso já foi uma realidade.

Na imagem abaixo, é possível ver a máquina modelo Metromat, criada em 1976 pela empresa navarra Azkoyen para as Ferrovias Metropolitanas de Barcelona, que foram instaladas no metrô. Era uma máquina enorme que incorporava o selecionador de moedas eletromecânicas modelo F, com sistema de cobrança e devolução e um torniquete de acesso. 

Reprodução: Autobuses BCN

Reprodução: Autobuses BCN

 

Agora, quase 40 anos depois, temos pessoas, cidades e frotas cada vez mais conectadas, que exigem inovações tecnológicas. E já imaginou se a gente não substituísse o que ficasse ultrapassado?

A tecnologia foi se tornando mais presente no cotidiano das pessoas com o objetivo de otimizar as atividades do dia a dia. Então, por que não aplicá-la também na evolução do transporte coletivo? 

Felizmente, ao longo dos anos, vimos surgir soluções operacionais que vão de Bilhetagem Eletrônica, Biometria Facial, Tarifa Georreferenciada, Gestão de Frotas e Operações, até Videomonitoramento, Rede de Vendas, Rodoviário, entre outros, que ajudam os gestores a terem mais controle e assertividade em suas operações.

E se antes precisávamos de um equipamento para cada uma dessas soluções, hoje, graças às evoluções dos dispositivos embarcados, podemos concentrar tudo em aparelhos multifuncionais, como o AtlaxBox, um hub que faz a interface com o software da Transdata atuando como uma central de processamento e gestão das nossas tecnologias (Tech Station).

Das mudanças no setor de transporte coletivo ao novo comportamento dos clientes e passageiros – com acesso a diversas tecnologias e aplicações – tudo nos mostra que nada adianta termos  soluções inovadoras se os dispositivos não estiverem preparados para comportá-los da melhor forma. Por isso, evoluímos para uma nova era da tecnologia embarcada. 

Andriei Galdini
Software as a Service (SaaS) no transporte coletivo
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MaaS, TaaS, PaaS, SaaS são nomenclaturas que têm se tornado mais frequentes no dia a dia de muitas pessoas. E mesmo que você não saiba o que elas significam, com certeza já as utilizou em algum momento. 

O modelo de negócio "como serviço"  foi inicialmente popularizado e desenvolvido pela indústria de software. O Software as a Service (SaaS) surgiu com o objetivo de que as empresas ou próprios consumidores, ao buscarem uma solução, não precisem mais comprar, pagar a licença e manter atualizado o software. Ou seja, a principal mudança é a forma de pagamento. Por exemplo, antes era vendido o programa completo, e agora vende-se permissões de uso, em qualquer dispositivo associado a uma conta de usuário, por uma taxa mensal.

Em outras palavras, para o destinatário desse software, o custo de utilização evoluiu de um pagamento único para uma despesa relacionada ao seu uso, com taxas e serviços diferenciados. Ou seja, uma plataforma de serviços SaaS dispensa a aquisição, instalação e manutenção de softwares e equipamentos, uma vez que tudo fica disponível online.

Esse modelo de infraestrutura permite que cada usuário possa personalizar facilmente as soluções desejadas de forma que fiquem adequadas às necessidades do seu negócio.  

SaaS no transporte público

Quando trazemos a lógica do Software as a Service para o universo do transporte coletivo, os benefícios são enormes. Por exemplo, nós da Transdata atendemos mais de 410 cidades de diferentes tamanhos e necessidades. E a possibilidade dos nossos clientes de utilizarem nossos Softwares as a Service representa uma grande inovação ao proporcionar a customização de funcionalidades dentro da realidade de cada consumidor. 

Por exemplo, nosso sistema eletrônico de gestão de bilhetagem apresenta uma configuração simples, mas modular a fim de permitir ao operador a possibilidade de acrescentar, de forma fácil e acessível, novas soluções como serviços adicionais.

O SaaS está muito alinhado aos desejos da Transdata de disponibilizar as entregas de soluções tecnológicas de acordo com o nível de consumo do cliente a fim de evitar que as empresas tenham a necessidade de desembolsar grandes quantias. 

Andriei Galdini
O transporte público coletivo precisa de atenção!
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Se cobramos atenção à saúde, educação e segurança, porque ainda não damos o real valor ao transporte público? Todos eles têm algo em comum: são Direitos Sociais e essenciais para proporcionar uma vida mais digna e de qualidade para toda a população.

Porém, infelizmente, vemos o transporte público coletivo ser negligenciado e ficar à margem das pautas em discussão, principalmente agora em um momento que sofre fortes impactos gerados pela pandemia da Covid-19.

O transporte público está em alerta. E se você não o usa, isso pode não parecer tão ruim. Porém, lembre-se: as cidades são redes que podem gerar cascata de efeitos. Mas, como? Vamos supor que não existe mais transporte público, mesmo que você tenha carro, por exemplo, o trânsito irá aumentar. Assim, se você atrasar muitos dias ao chegar ao trabalho, provavelmente perderá o emprego. Muitos deslocamentos longos e você percebe que não é mais viável se movimentar para o centro da cidade ou aceitar qualquer um dos empregos bem remunerados de lá. Sua escola é do outro lado da cidade, mas sem transporte, você não consegue continuar seus estudos, entre muitos outros cenários...

Tratar bem do setor que move o país é fortalecer a economia do Brasil. É potencializar o crescimento e reduzir acidentes, poluição, tráfego, doenças ligadas ao estresse e a ansiedade. A mobilidade moderna impacta na geração de empregos, no PIB do país, na saúde da população e no futuro das cidades. 

No entanto, o transporte público só irá alcançar a qualidade que necessita quando for colocado no centro das atenções e assumir verdadeiramente seu lugar como um benefício e direito para todas as pessoas. E para isso, o assunto precisa estar no holofote dos governantes e, principalmente, da população.

Em um momento em que vivemos uma crise mundial, vemos diversos países tomarem rápidas medidas em socorro ao transporte para garantir a mobilidade e a recuperação das economias locais. E se queremos ver um Brasil melhor em 2021, com uma retomada econômica, precisamos olhar com mais gentileza com o transporte público coletivo brasileiro.

Nós, da Transdata, acreditamos que a mobilidade humana do futuro é coletiva. E sem atitudes para promover uma mobilidade mais inovadora de verdade, o transporte coletivo fica parado, não se move e estagna. É preciso agir e impulsionar o setor com novas ideias, propósitos e até regras. Vamos juntos nessa?

Andriei Galdini
O uso do QR Code no Transporte Público
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Não há dúvidas que a cidade flui de forma mais natural quando há uma boa interação entre as pessoas e suas formas de se locomover. As necessidades dos passageiros mudaram e, assim, a maneira de interagir com os meios de transporte também. Por isso, é preciso evoluir para acompanhar essas transformações.

Felizmente, há um tempo que os avanços tecnológicos vêm contribuindo muito para a melhoria da relação do passageiros com o transporte coletivo. Desde a bilhetagem eletrônica, gestão de frotas em tempo real, biometria facial para evitar fraudes, até aplicativos para smartphones e soluções e pagamentos multimeios, como Atlas Pay, ajudam a melhorar e acelerar a mobilidade. 

Mas, uma forma de pagamento em especial tem se destacado e ganhado espaço no mercado de transporte público nos últimos anos: o QR Code. Apesar de não ser uma novidade, o sistema que pode ser usado no validador de forma simples e rápida, voltou a ganhar destaque com o surgimento do PIX, novo meio de pagamento que o Banco Central do Brasil está implantando.

O novo meio de pagamento permite transferência de dinheiro entre duas contas instantaneamente, 24 horas por dia, mesmo nos fins de semana. Ou seja, oferece vantagens em relação a DOC, TED e boletos. Mas o que isso tem a ver com QR Code e o transporte coletivo?

Muito tem se falado sobre a possibilidade da geração de QR Codes diretamente por meio do PIX para acesso aos transportes coletivos. Mas aguardar entre 10 e 40 segundos para concluir o pagamento e liberar a catraca pode não ser viável para a maioria dos sistemas de transporte. Perdendo as vantagens do QR Code de reduzir filas, além da diminuição do dinheiro embarcado.

Mas, se ele não é uma solução para vendas diretas ou desbloqueio de acessos, quais suas vantagens? 

Não há dúvidas que o PIX acrescenta uma nova forma de pagamento embarcado para quem já possui uma conta bancária e irá impulsionar o pagamento eletrônico. Mas para isso, é preciso que haja uma utilização realmente eficaz do novo meio de pagamento. Como? Utilizando o PIX como meio de compra de créditos dentro de plataformas digitais.

Como por exemplo o AtlasPay, app de bilhetagem da Transdata baseada em conta, lançado em 2019, que foi criado exatamente para integrar carteiras digitais e pagamentos instantâneos ao transporte coletivo. 

Com o PIX, o passageiro consegue de forma prática e rápida comprar créditos dentro da plataforma, sem precisar cadastrar cartão de crédito ou gerar boleto bancário, e ao entrar no veículo de transporte, gera um QR Code e destrava a catraca. 

Nossa experiência mostra que, como em toda novidade, a tecnologia só faz sentido quando é parte de uma estratégia de atuação sustentável. E então, vamos juntos criar meios para expandir a mobilidade humana?

Andriei Galdini
Tem PIX e promessas por todos os lados! Mas o que ele faz e o que não faz?
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Muito tem se falado sobre PIX, o novo meio de pagamento que o Banco Central do Brasil está implantando. Não há dúvidas dos seus benefícios: permite transferência de dinheiro entre duas contas instantaneamente, 24 horas por dia, mesmo nos fins de semana. Ou seja, oferece vantagens em relação a DOC, TED e boletos. Mas como ele, de fato, funciona? Como vai impactar a operação do transporte coletivo? Esses são alguns dos questionamentos que iremos responder ao longo deste texto. Vamos lá?

Como funciona o PIX?

Por meio da leitura de um QR Code (como acontece com o código de barras nos boletos), digitação da Chave PIX ou inserção manual de dados do destinatário do dinheiro (assim como numa TED ou DOC), o pagador identifica para quem deseja transferir o dinheiro e autoriza a transação.

Qual o custo de uma transferência via PIX?

Quando a transferência ocorrer entre duas pessoas físicas, não custará nada. Mas, para uma empresa operadora de transporte coletivo, por exemplo, cobrar a tarifa via PIX, haverá uma taxa definida livremente por cada banco.

Agora, o mais importante: como o PIX vai impactar a operação do transporte coletivo?

O PIX acrescenta uma nova forma de pagamento embarcado para quem já possui uma conta bancária. Mas aguardar entre 10 e 40 segundos para concluir o pagamento e liberar a catraca pode não ser viável para a maioria dos sistemas de transporte. Fora o custo da transação, que, como dissemos será definida por cada banco.

Por isso, com certeza, o PIX irá impulsionar o pagamento eletrônico. Mas, não é uma solução para vendas diretas ou desbloqueio de acessos.

Vamos imaginar um cenário: o passageiro entrar no ônibus, abre o app do banco, faz o processo do PIX que demora entre 10 a 40 segundos para validar a transação. A fila será enorme e o ônibus lá, parado no ponto! Só para ter uma noção de comparação, nosso validador V6 libera, por App ou cartão, a catraca em 0,35 segundos (350 milissegundos). Mas isso não quer dizer que o uso do PIX não pode ser aplicado ao transporte coletivo. Por exemplo, o AtlasPay, app de bilhetagem da Transdata baseada em conta, lançado em 2019, foi criado para integrar carteiras digitais e pagamentos instantâneos ao transporte coletivo. E o PIX entra exatamente aí: ele atua na compra de créditos dentro da plataforma. Além disso, o PIX também poderá ser usado para operações de recarga de cartões, inclusive de Vale-Transporte. Inovação é unir cultura digital com inteligência operacional.

Nosso entusiasmo com esta novidade nos colocou à frente com soluções pensadas para mobilidade, trazendo o PIX como meio para formar um sistema completo, moderno e conveniente. Nossa experiência mostra que, como em toda novidade, a tecnologia só faz sentido quando é parte de uma estratégia de atuação sustentável.

E então, vamos juntos criar meios para expandir a mobilidade humana?

Andriei Galdini
Rede de Vendas: como tornar o transporte coletivo mais competitivo, atraente e acessível!
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Há anos que a transformação digital vem impactando diretamente as tendências de consumo e o uso da tecnologia tem ganhado um papel de destaque para atrair as pessoas que estão, cada vez mais, em busca de maior conveniência e praticidade quando se trata de comprar algum produto e serviço.

As empresas buscam novos meios de contato com o cliente, online e offline, ampliando também formas de pagamento. Exemplo disso é o crescimento dos e-commerces ao redor do mundo. Só no Brasil, de acordo com a Ebit | Nielsen, empresa de mensuração e análise de dados, em 2019, o modelo de negócios cresceu 16,3% em relação a 2018, com faturamento de R$ 61,9 bilhões.

Se a forma de consumir produtos e serviços mudou, por que então não levarmos essa tendência para a mobilidade humana? Por que os operadores do transporte coletivo não trazem esse mesmo acesso aos passageiros? Ampliar a Rede de Vendas torna o transporte público mais competitivo, atraente e acessível, além de reduzir contato físico, filas e dinheiro embarcado.

A venda de créditos em site ou aplicativo, carga embarcada instantânea, consignação de créditos a credenciados, totens de autoatendimento e equipamentos POS móveis são algumas das soluções que podem atender às necessidades de qualquer sistema de transporte. Se a gestão disso tudo for de forma unificada, melhor ainda!

A Solução da Transdata Rede de Vendas faz toda a gestão da comercialização de produtos ou serviços em múltiplos canais de vendas e, por ser desenvolvida em formato modular, permite a escolha dos recursos que melhor atendem às necessidades de cada operador.

Os benefícios da Rede de Vendas são diversos. E podemos citar alguns deles abaixo:

- Somada a Bilhetagem Eletrônica, potencializa o aumento de faturamento

- Capilaridade: amplia a base comercial

- Substituição do dinheiro embarcado

- Redução do desvio de receita

- Vendas e cadastros de forma rápida

- Redução de filas

- Embarque mais ágil

- Vendas através de ATM, Redes Credenciadas de parceiros, Web Commerce e Apps

Com processo totalmente automatizado, seguro e transparente, nosso sistema está disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana. Além disso, faz a gestão unificada da criação, distribuição, venda e cobrança nos canais de vendas próprios e de parceiros. Quer saber mais? Entre em contato com a nossa equipe!


Nós, da Transdata, sempre acreditamos que  a tecnologia melhora a performance e acessibilidade dos serviços de mobilidade humana. E chegou o momento de conectar inovação e tecnologia para criar um ecossistema de vendas de passagens mais atrante, acessível e sustentável no transporte coletivo. Vamos nessa juntos?

Andriei Galdini
É a hora de tornarmos a Viagem Rodoviária mais atraente!
Rodoviário

No final do mês passado (20/05), a ABRATI – Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros promoveu um debate com representantes do turismo e da hotelaria para debaterem o novo cenário pós-pandemia de Covid-19. E segundo Manoel Cardoso Linhares, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, o setor rodoviário será como a mola mestra para a retomada do setor turístico.

Se antes já falávamos sobre a importância de resgatar os valores de qualidade e fácil acesso às viagens rodoviárias, agora, mais do que nunca, é hora de olharmos com atenção para o Transporte Rodoviário e pensarmos juntos formas de atrair e melhorar a experiência dos passageiros

Para começar, precisamos analisar o cenário atual: O ônibus é mais seguro e confortável. Tem maior cobertura e melhor custo-benefício. Então, por que as linhas rodoviárias ainda perdem tantos clientes? Primeiro, toda viagem de ônibus começa com fila: seja para obter informação, comprar passagem ou até para emitir o bilhete. Outro ponto importante é a falta de informações que as empresas têm sobre o perfil dos clientes, não conseguindo fidelizá-los. E por último, mas não menos importante, a gestão é complexa. Os sistemas quase nunca são unificados. 

Agora imagina conseguir resolver todos esses aspectos e ainda reduzir custos na sua operação? Com nossa plataforma BusPlus, é possível! Desenvolvemos um sistema de vendas pela internet com entrega de BP-e por SMS, e-mail ou impresso, que permite integração total dos canais de vendas e com meios de pagamento variados. Além disso, o operador tem acesso a dados dos perfis dos passageiros para fidelização e a inédita função de indicação em tempo real de poltronas mais rentáveis por trecho. Mas as vantagens vão muito além disso!

Com rápida instalação e fácil implantação, a solução é modular e escalável, permitindo que ela seja integrada a outros serviços da Transdata e parceiros. Além disso, o grande diferencial do BusPlus é que toda sua operação é totalmente web e em nuvem, dispensando a necessidade de servidores específicos.

O que de fato isso quer dizer? Você, operador, pode substituir sua estrutura de hardware da operação atual, para um sistema web, em nuvem, de fácil instalação, configuração e parametrização dos dados desejados (regras de negócio), diminuindo custos da operação.

Nós, da Transdata, sempre acreditamos que tecnologias integradas melhoram a performance e flexibilidade na operação dos serviços de mobilidade humana. E chegou o momento de conectar inovação e tecnologia na venda de passagem e fazer a viagem rodoviária ser mais atraente. Vamos nessa juntos?

Andriei Galdini
Tecnologia: o futuro da mobilidade urbana
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Já há muito tempo que, em todo o mundo, a tecnologia tem se tornado cada vez mais presente no dia a dia das pessoas. E com a pandemia do Covid-19, ela se tornou essencial para manter a comunicação, operação e o funcionamento de praticamente todas as áreas. E não é diferente no transporte público! O momento desafiador que o nosso mercado está vivendo só reforça o papel da tecnologia à serviço da mobilidade.

A tecnologia vai ser ainda mais essencial para a mobilidade daqui para frente, não só em tempos de crise. E não apenas para atratividade dos passageiros, mas para fazer a gestão e oferta de linhas. 

Sendo assim, visto que, de acordo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há a previsão de que 90% da população brasileira se concentre nos centros urbanos em 2020, soluções que facilitam e apoiam o gerenciamento e uso de transportes nas cidades tendem a crescer e se tornarem ainda mais cruciais para a mobilidade. Por tanto, mais do que nunca, é preciso pensar em cidades que aliam tecnologia aos seus serviços para facilitar e agilizar o dia a dia de seus moradores apoiadas em um planejamento inovador e sustentável que contribua para a mobilidade urbana. Ou seja, precisamos mais do que nunca de Smart Cities, que  aumentem, progressivamente, seus serviços tecnológicos ligados ao desenvolvimento dos transportes e a locomotividade urbana.  

Já existem inúmeras tecnologias a favor da mobilidade urbana que são uma enorme contribuição para o sistema operar com sucesso, como, por exemplo, monitoramento de frotas e operações em tempo real; sistema todo baseado em nuvem, aplicativos  e sites que permitem a venda de créditos e disponibilizam aos usuários informações sobre os transportes, como as linhas disponíveis, previsões de chegadas, tempos de espera e lugares de embarque. 

Com certeza, mais tecnologias implementadas e integradas irão surgir, mas agora é momento de entendermos os recursos que já temos e como podemos manter a mobilidade de forma segura e eficiente para todos!

Andriei Galdini
O dia depois de amanhã.
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Como num filme-catástrofe a falta de seriedade em relação ao transporte público coletivo pode nos conduzir da pandemia ao pandemônio.

Enquanto o governo decide que Igrejas são serviços essenciais, oferece socorro às empresas aéreas e discute se deve ou não deve seguir todas as demais nações do mundo em relação ao enfrentamento da Covid-19, os sistemas de transporte público brasileiros vão se desintegrando diante de um ensurdecedor silêncio.  

Sim, é verdade que a crise está há muito instalada no setor. Também não é fato novo a confusão que se faz entre Política de Transporte e política no transporte, o que também explica, em grande parte, a visão caricata que se construiu na opinião pública - melhor seria dizer no imaginário popular – de que todo o debate sempre se estabelece em torno dos interesses dos empresários do setor, os “tubarões da catraca”, os “reis dos ônibus” - ou seja lá qual for o título extravagante que ajude a vender jornais (ou, mais modernamente, obter cliques).

Em verdade, construímos no Brasil sistemas de transporte público coletivo perversos, num modelo que só funciona se um pobre subsidiar outro pobre. Sim, são só os pobres (ou os empregadores dos pobres) que pagam pela existência do serviço - e também pagam pelos idosos, pelos estudantes, pelos carteiros e por quem mais for alçado à condição de merecedor de uma isenção. Esse modelo, todos sabemos, limita a fome ao dinheiro que estiver disponível a pagar pelo prato – e é óbvio que, em sendo um sistema financiado apenas pelos mais pobres, o tamanho do prato fica sempre aquém da fome.

Presos que estamos a soluções como o vale-transporte, que é positiva mas não alcança  grandes indústrias, bancos ou companhias aéreas… Leia texto completo no Diário do Transporte: https://bit.ly/2yF4iIf

Outros portais onde o conteúdo  foi veiculado:

- ANTP

http://www.antp.org.br/noticias/destaques/o-dia-depois-de-amanha-rafael-teles.html

- Transurc

https://www.transurc.com.br/index.php/opiniao-o-dia-depois-de-amanha/

Andriei Galdini
A importância dos corredores de ônibus para a mobilidade urbana
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Agilidade, otimização da frota, organização das vias públicas e menos custos são algumas das vantagens que os corredores de ônibus proporcionam para a mobilidade da cidade e para o dia a dia de quem usa o transporte público. Dados apontam que uma logística, como essa, em que os ônibus são o meio de locomoção prioritário nos municípios, com a construção de faixas exclusivas, pode reduzir os custos de mobilidade urbana e aumentar a qualidade do serviço.

Atualmente, os principais responsáveis pelo aumento do custo operacional da circulação de ônibus no Brasil são os congestionamentos, pois estes atingem diretamente dois fatores que encarecem o transporte coletivo: o óleo diesel, responsável por 23% dos custos, e os veículos, que representam 19,1%, segundo a Federação dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado do Paraná. Este cenário ocorre, pois quanto mais tempo uma frota passa no tráfego, maiores são os seus atrasos, o que faz com que um número de veículos suficientes para suprir a demanda seja alto.

Por isso, as faixas exclusivas para ônibus têm uma importância notória no dia a dia urbano. Estudos da NTU (Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos), de 2013, apontam que a implantação dessas vias é viabilizada em curto prazo (entre 1 e 6 meses), e o resultado atende de imediato às expectativas da população. Os investimentos são de baixo custo, variando de R$ 100 mil a R$ 500 mil reais por quilômetro e os resultados contribuem positivamente para a mobilidade da cidade, pois reduzem o consumo de combustível, as emissões de poluentes e diminuem o tempo de viagem.

Atualmente, segundo os dados do BRTdata.org, há 277 corredores de ônibus e BRT (Bus Rapit Transit) localizados em 156 cidades de 38 países distintos. No total, mais de 25 milhões de passageiros são transportados diariamente nestes sistemas. Porém, apesar dos benefícios que essa medida traz para as cidades, somente três projetos desse tipo tiveram suas operações iniciadas no Brasil no período entre os anos de 2018 e 2019 (dois em Niterói, RJ, e um em Curitiba, PR). 

Felizmente,  este cenário tende a ser cada vez mais presente nas cidades brasileiras e um grande exemplo para isto é a cidade de São Paulo, que  pretende expandir seus corredores de ônibus para 565 km de extensão até 2028, segundo a SPTrans. Além da capital paulista, outros grandes centros urbanos planejam o aumento das faixas exclusivas, como Joinville (SC), que, segundo a prefeitura da cidade,   pretende expandir seus corredores de ônibus para 60 km, neste ano. 

Andriei Galdini
Os avanços e as perspectivas no transporte público
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Mobilidade urbana é sem dúvida um dos grandes desafios de todas as cidades e a maneira como os usuários se relacionam com o transporte público está totalmente atrelada a ela. Quando essa interação é facilitada, a cidade flui de forma mais natural sem tantas filas tornando a agilidade mais presente no dia a dia da cidade, condição de notável valor no cotidiano urbano sempre acelerado. 

Os avanços tecnológicos contribuem muito para a melhoria da relação indivíduo e transporte, desde os aplicativos para smartphones até o reconhecimento facial para evitar fraudes, tudo melhora e acelera a mobilidade. As necessidades dos passageiros mudaram e, assim, a maneira de interagir com os meios de transporte também. É preciso evoluir para acompanhar essas transformações.

O fato é que as cidades brasileiras ainda têm muito para avançar quando o assunto é mobilidade urbana. Em 2018, o Mobility Futures analisou a mobilidade de 31 das principais cidades do mundo. São Paulo, que estava na lista, ocupou a penúltima posição no ranking, feito após a pesquisa, das cidades com mais infraestrutura para essa condição. Mas, apesar deste resultado, é notório os avanços que vêm sendo feitos nos transportes públicos do país, principalmente da capital paulista, que ocupou, na mesma pesquisa, o oitavo lugar entre as cidades que mais disponibilizam aplicativos de mobilidade aos usuários. 

A tendência é só aumentar o uso da tecnologia a favor do transporte público deixando cada vez mais a mobilidade urbana acessível, ágil e interligada. Um exemplo do uso da tecnologia para esse fim são os mecanismos propostos pela Transdata, como o aplicativo para smartphone, Atlas Pay, que permite que o usuário compre vouchers online para utilizar em transportes públicos da cidade. 

Visto que o Brasil se consolida como um país com inúmeros centros urbanos e metropolitanos, é de extrema importância que o acesso ao transporte público seja cada vez mais simples e abrangente. E, apesar de ainda não ser referência em transporte público, é importante ressaltar as perspectivas positivas que os avanços tecnológicos estão trazendo para a mobilidade do país. Vamos juntos construir meios para expandir a mobilidade humana?

Andriei Galdini
A ONU e seu papel com o transporte público
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“Transporte não é uma finalidade em si, mas sim um meio que permite às pessoas acesso a qualquer necessidade: emprego, mercados e bens, interação social, educação e uma série de outros serviços que contribuem para vidas saudáveis e plenas”.

Essa é a importância que o transporte público detém no contexto urbano e é reconhecida pela ONU - Organização das Nações Unidas, que é uma organização intergovernamental criada para promover a cooperação internacional, que fez essa declaração em seu relatório intitulado “Mobilizando o Transporte Sustentável pelo Desenvolvimento”. O documento tem o objetivo de fornecer orientações sobre o transporte sustentável que os países devem seguir até 2030.

Já em seu último boletim anual sobre concentrações de gases do efeito, publicado em novembro de 2019, a ONU divulgou uma mensagem alarmante: o mundo não pode mais continuar adiando as ações radicais necessárias para reduzir as emissões de CO2 se deseja evitar uma catástrofe climática.

Os investimentos em transportes públicos e em veículos de baixas emissões locais, como elétricos e a biocombustíveis, estão entre os destaques do relatório, inclusive para o Brasil. Em todo o mundo, a orientação é para, além da redução das emissões pelos transportes, aja um aumento da eficiência energética do setor.

Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente – PNUMA, mesmo que todos os compromissos atuais sob o Acordo de Paris para o clima sejam implementados, as temperaturas deverão subir 3,2°C, trazendo impactos climáticos ainda maiores e mais destrutivos.

Para que o aumento da temperatura global seja limitado a 1,5% até 2030, como prevê o cenário mais positivo do Acordo de Paris, a ONU adverte que a ambição coletiva precisa aumentar em mais de cinco vezes em relação aos níveis atuais para proporcionar os cortes necessários na próxima década. Entre 2020 e 2030, as emissões globais de gases de efeito estufa (GEEs) devem cair 7,6% ao ano.

O PNUMA fez uma série de recomendações para que globalmente as metas sejam alcançadas, entre as quais, ampliação dos deslocamentos por transporte coletivo nas principais cidades do mundo. A eletromobilidade também está entre as alternativas para deixar as cidades em todo mundo, onde mais se concentram as emissões locais, menos nocivas ao meio ambiente.

G20

Os países do G20 respondem coletivamente por 75% de todas as emissões, mas apenas cinco deles se comprometeram com uma meta de emissões zero a longo prazo.

No curto prazo, os países desenvolvidos terão que reduzir suas emissões mais rapidamente que os países em desenvolvimento, por razões de justiça e equidade. No entanto, todos os países precisarão contribuir mais para os efeitos coletivos. Os países em desenvolvimento podem aprender com os esforços bem-sucedidos nos países desenvolvidos e podem até ultrapassá-los e adotar tecnologias mais limpas em um ritmo mais rápido.

A nota ainda explica que para o cumprimento das metas globais de restrição de aumento de temperatura, as emissões em 2030 devem se limitar a 15 gigatoneladas de CO2.

Nós, da Transdata, acreditamos que um transporte público de qualidade é o primeiro passo para termos uma cidade mais sustentável. E criar novos caminhos para a mobilidade urbana através de ideias e soluções inovadoras é o que nos move todos os dias. Vamos juntos construir caminhos mais humanos?


Andriei Galdini
5 benefícios da Biometria Facial
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A tecnologia de reconhecimento facial, que permite a identificação ou verificação de uma pessoa a partir de uma imagem digital, é cada vez mais utilizada na implementação de melhorias de segurança.

O que antes não passava de ficção científica, hoje já é realidade e está se tornando referência no quesito identificação digital. A tecnologia vem auxiliando na prevenção a fraudes, ajudando a garantir cada vez mais segurança, controlando o acesso de uma maneira altamente confiável, prática e moderna.

Mas, o que é de fato Biometria Facial? Bem, trata-se de uma tecnologia que identifica os pontos da face, para determinar a identidade para os mais variados tipos de sistemas. Atualmente, é utilizada em vários segmentos, desde videogames, até em empresas, bancos e sistemas de pagamento. É uma versão aperfeiçoada da biometria dos dedos, que já é utilizada, por exemplo, nas principais redes bancárias, máquinas de pagamentos e agora será usada até mesmo nas eleições.

E como funciona? A Biometria Facial é uma tecnologia que tem uma série de inovações por trás, mas que funciona de maneira relativamente simples. Softwares Especializados fazem o reconhecimento de formas geométricas e logarítmicas dos rostos das pessoas, por meio de câmeras.

Cada pessoa tem um padrão único de traços faciais, assim como as impressões digitais. O que esta tecnologia faz é localizar todos esses traços e uni-los como se fossem um grande quebra-cabeça.  O primeiro passo é fazer a localização desses pontos, analisando alguns aspectos da face, como a distância entre os olhos, o comprimento do nariz, o formato da boca, entre outros. As informações são armazenadas em forma de algoritmos em um grande banco de dados. Posteriormente, quando é preciso utilizar a tecnologia para alguma função, eles são reconhecidos por meio de cálculos.

Existem diferentes aplicações para a biometria facial, tudo depende de como ela será utilizada. Entretanto, não há dúvidas sobre seus benefícios. Para conhecê-los melhor, listamos a seguir 5 vantagens da utilização dessa tecnologia.

Combate a fraudes – A utilização de documentos falsos tornou-se uma prática comum. A validação usual dos documentos, feita manualmente, já não é mais um procedimento eficaz. Assim, as instituições viram na utilização de reconhecimento facial um meio para minimizar e até mesmo impedir a ocorrência de fraudes, pois o uso dessa tecnologia garante a veracidade da identidade do usuário. Trata-se, portanto, de um passo rumo à total automação dos processos de validação de identidade. Além disso, a biometria facial gera uma prova (foto) fácil de ser auditada. Com isso não é necessária equipe especializada para comprovar uma fraude. Além de significar mais segurança para a operadora auditar, e negar o atendimento quando ele não for adequado.

Segurança - Fraudar ou “roubar” dados da biometria facial de uma pessoa é muito mais complexo do que roubar uma senha, por exemplo, o que faz com que esse seja um recurso mais forte e individualizado de proteger e controlar o acesso. 

Fácil processo de implementação - As ferramentas de reconhecimento facial funcionam perfeitamente com os softwares de segurança já existentes. Além disso, são fáceis de configurar. Qual o benefício disso tudo? Não é preciso gastar tempo e dinheiro no desenvolvimento do seu próprio software para torná-lo adequado à integração, pois a tecnologia utiliza webcam de mercado. Como o equipamento de captura, a câmera, não exige contato, a durabilidade é maior. Ou seja, demanda menos investimento para  manutenção.

Precisão - A identificação facial está se tornando cada vez mais confiável. Atualmente, a taxa de sucesso é crescente devido ao desenvolvimento de tecnologias de reconhecimento 3D e de câmeras infravermelhas. A combinação dessas tecnologias torna muito difícil enganar o sistema. Mais um ponto positivo é que a biometria facial é completamente aderente no caso de validação de idosos e pessoas que tem dificuldade com digitais. A precisão da biometria baseada em faces aumenta junto a idade do indivíduo, enquanto a precisão das impressões digitais diminui. Logo, o controle é maior e efetivo.

Automação - Em vez de reconhecimento manual, que é feito por guardas de segurança ou representantes oficiais fora das instalações da empresa, a tecnologia de reconhecimento facial automatiza o processo de identificação e garante sua impecabilidade toda vez, sem interrupções. Com um equipamento de captura de menor custo a biometria facial é mais precisa que a digital. Logo, se alcança um nível de qualidade maior no processo de identificação com um investimento menor na infraestrutura.

 Gostou? Conheça mais sobre os cases de sucesso da Transdata: http://bit.ly/38bcTQc

Mateus Banti
Três mil pessoas se reuniram para discutir Mobilidade Urbana na Arena ANTP 2019
ArenaANTP

Mobilidade urbana é uma das principais preocupações de toda a sociedade nos dias atuais. De grandes empresas a entidades do terceiro setor, poder público e grande parte da população. Neste cenário, aconteceu durante os dias 24, 25 e 26 de setembro a Arena ANTP – Congresso Brasileiro de Mobilidade Urbana que reuniu no Transamérica Expo Center, em São Paulo, os principais atores do ecossistema do transporte público para apresentar soluções e fomentar o debate em torno da mobilidade urbana. Mais de três mil pessoas estiveram presentes para visitar a feira de negócios e fazer uma imersão no conteúdo compartilhado durante as palestras, apresentadas por autoridades nacionais e internacionais, representantes das entidades do setor e grandes empresas.

O evento proporcionou ao público presente conhecer os principais avanços no tema, impactos no trânsito, meio ambiente, benefícios para a população, entre outras discussões. Além disso, os visitantes puderam ficar por dentro dos projetos de curto e longo prazo que cidades como São Paulo, Campinas (SP), Vitória (ES) e o Estado de São Paulo estão planejando e implementando para otimizar a mobilidade urbana e melhorar a vida das pessoas na cidade.

Transdata

A Transdata levou à Arena ANTP novidades como uma nova geração de câmeras voltadas ao sistema de biometria facial. Além disso, expôs um conjunto de soluções desenvolvidas com o conceito Ticketing as a Service.

A tarifa pode ter descontos, condições de pagamento diferenciadas ou exclusivas a alguns passageiros. A Biometria Facial é a solução antifraude para evitar que pessoas não autorizadas usem os benefícios. A câmera de Biometria Facial, integrada ao V6, verifica de forma rápida e automática cada acesso realizado. As imagens são comparadas por reconhecimento facial com as do cadastro do usuário. É gerada uma lista de acessos suspeitos que permite até bloquear cartões usados irregularmente.

Já sobre o conceito ticketing as a service, refere-se ao uso da internet e aplicativos móveis nas atividades de autoatendimento tais como recarga automática dos serviços de gerenciamento de cartões, e, registro e aquisição do produto. Nesta iniciativa, a venda casada de soluções deixa de existir a fim de abrir as portas para ofertas modulares nas quais os consumidores são capazes de priorizar as reais necessidades individuais e pagar apenas pelas funcionalidades utilizadas. Ou seja, o TaaS é o caminho ideal de otimização não somente de um único produto, mas de toda a cadeia de entregas em si.

Ao abordar as características desta tendência, é possível citar o perfil modular que se adequa a diversas mídias sem contato (smart cards, EMV cards e smartphones) com o intuito de estruturar variados modelos de tarifação (account based ticketing, tap in - tap out e pay as you go). Por fim, a iniciativa que integra todos os serviços em uma solução promove uma operação em conjunto ou de forma separada.

A tecnologia de ticketing-as-a-service representa uma grande inovação para o setor de transporte público ao proporcionar a customização de funcionalidades dentro da realidade de cada consumidor. No entanto, o alcance do sucesso com o uso do TaaS remete a uma reflexão sobre as seguintes demandas dos passageiros: comodidade, segurança e agilidade.

Debates

Os debates da Arena ANTP envolveram desde políticas para maior incentivo da mobilidade ativa até ações necessárias para a evolução do transporte público estruturante nas cidades: ônibus e trilhos. Dentro disso, o debate envolve questões tecnológicas com serviços que facilitam o dia a dia dos usuários, como as novas formas de pagamento por meio de aplicativos, débito e crédito, e métodos por aproximação dos cartões nas catracas.

Também fizeram parte do debate questões como segurança viária e acessibilidade, que são desafios permanentes da sociedade brasileira, e compliance no transporte público, um assunto recente nas discussões. Além de serem tratadas as questões de gênero no mundo da mobilidade urbana.

A discussão também passou pela mobilidade elétrica. O tema “Matriz Energética” reuniu as entidades do setor e destacou as vantagens do HVO (Hydrotreated Vegetable Oil) ou Diesel Renovável com alternativas. Itamaraty e a Petrobras colocaram em evidência a importância do desenvolvimento de novas soluções para a mobilidade, do ponto de vista da energia limpa, sustentável e renovável.

A ANTP aproveitou para levantar a discussão em volta do crescimento do uso de aplicativos de transporte individual. A associação apresentou um estudo inédito em que avalia três cenários hipotéticos (migração da demanda dos ônibus para apps em taxas de 10%, 20% e 30%) e indica que o aumento dos quilômetros rodados por carros (de 19% a 57%) provocaria maior emissão de poluentes, elevando a taxa entre 11,9% e 43,2%. Cresceria também a emissão de gases causadores do efeito estufa (CO2), que ficaria entre 21,3% a 77,5%. A taxa de acidentes com vítimas pode subir de 2,8% a 8,4%. E, com o aumento do trânsito, cresceria também o custo operacional das empresas de ônibus: 10,9% a 32,9%.

Andriei Galdini
22 de Setembro: Dia Mundial Sem Carro
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Os carros, inegavelmente, foram uma evolução para o modo de vida do homem. As estradas avançaram fronteiras e as distâncias longas rapidamente se encurtaram. Mas também há muitos problemas que vieram de carona com o mercado automobilístico: o aumento da poluição, a imensa concentração de carros em grandes cidades e o trânsito irracional são alguns bons exemplos.

Foi para repensar tudo isso que foi criado o Dia Mundial Sem Carro, celebrado em 22 de setembro. A data foi criada em 1997 na França, mas a ideia de deixar o carro em casa como forma de propagandear o uso menos intensivo dos veículos automotores e mostrar que existem alternativas de transporte menos danosas ao meio ambiente deu tão certo que, já em 2000, cerca de 760 cidades europeias participavam da iniciativa.

O Brasil colocou a ideia em prática em 2001 onde 11 cidades se envolveram: Porto Alegre, Caxias do Sul e Pelotas (RS); Piracicaba (SP); Vitória (ES); Belém (PA); Cuiabá (MT), Goiânia (GO); Belo Horizonte (MG); Joinville (SC) e São Luís (MA). Em São Paulo, atividades relacionadas à data começaram a acontecer em 2003, mas apenas em 2005 o evento passou a ter apoio de secretarias municipais.

No Dia Mundial Sem Carro temos a oportunidade de refletir sobre a nossa mobilidade cotidiana e  os benefícios de usar transporte coletivo, que é o meio mais sustentável de locomoção dentro das cidades grandes. Suas vantagens são diversas, como:

Menos poluição – A contribuição para o meio ambiente é enorme. Menos carros trafegando pelas ruas significa menos poluição, ar mais saudável. E não só nossos pulmões agradecem, mas nossos ouvidos também. Menos carros também significa menos poluição sonora e menos ocupação dos espaços urbanos.

Alternativa para melhorar o trânsito – A maioria das grandes cidades sofre com congestionamentos. Trajetos de 30 minutos tornam-se horas, facilmente. Com transporte público eficiente, essa realidade muda drasticamente.

Economia – Essa vantagem é bem clara. O valor do carro em si somado a combustível, estacionamento, impostos e manutenção têm transformado carro em um artigo de luxo para muitos brasileiros. O transporte coletivo ainda é a opção mais econômica, e, portanto, deveria ser uma prioridade de todos os Estados.

Além de desafogar o trânsito, atrair mais usuários para o transporte coletivo traz outros benefícios à população. Com menos veículos nas ruas, a poluição sonora, do ar e da água é reduzida. As chances de acidentes de trânsito também diminuem, contribuindo com o sistema de saúde do município e fazendo com que as pessoas não necessitem ficar afastadas de seus trabalhos. Além disso, a cidade também tem ganhos de espaço público e sociabilização, com maior possibilidade de interação. Com menos carros nas ruas, espaços poderiam ser reaproveitados.

 

Praticidade, segurança e qualidade de vida

Mobilidade é também adaptar-se. Com as inúmeras mudanças de comportamento, tecnologia e prioridades, é urgente a necessidade de atender às variadas preferências de cada indivíduo.

E no Dia Mundial Sem Carro temos a oportunidade de refletir sobre isso. Para o transporte coletivo ter sucesso, é preciso atentar-se às novas exigências do público a fim de identificar os caminhos que levam a melhoria da qualidade de vida dele. Afinal, este é o verdadeiro propósito dos recursos tecnológicos e transportes públicos. 

A Transdata dispõe de tecnologias responsáveis por favorecer a mobilidade urbana. Um bom recurso é a Bilhetagem eletrônica, que automatiza o procedimento de pagamento das viagens realizadas em ônibus por meio de créditos pré-pagos pelo usuário em cartões contacless (sem contato). Outra funcionalidade presente no sistema é a importação e exportação de dados por uma rede wi-fi. Os valores das tarifas também são recalculados de maneira autônoma. Seus benefícios são a substituição de dinheiro redução de assaltos, minimização de filas no embarque e melhor gestão das tarifas cobradas. 

Já a solução Tarifa Georreferenciada foi desenvolvida para dar um caráter justo e atrativo aos passageiros do transporte coletivo intermunicipal em cobranças de passagens. O pagamento é feito apenas por trecho percorrido. Para isso, ele utiliza coordenadas de geoposicionamento em um processo automatizado. Seus benefícios são o aumento da atratividade do transporte coletivo, substituição do dinheiro embarcado e otimização do fluxo de caixa. 

Nós, da Transdata, usamos nosso conhecimento, estrutura e experiência para ampliar a mobilidade e levar praticidade, segurança e qualidade de vida a todos.

Andriei Galdini
Viena, Londres e St. Albert: os insights das três cidades mais inteligentes do mundo
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A criação de cidades inteligentes, chamadas de Smart Cities, é um assunto que desperta cada vez mais o interesse do governo e da população. As Smart Cities são aquelas que utilizam a tecnologia para promover o bem-estar dos moradores, o crescimento econômico e, ao mesmo tempo, melhorar a sustentabilidade.

Mas engana-se quem pensa que a única preocupação de uma Smart City é o desenvolvimento tecnológico. Essas ações podem acontecer em vários setores como planejamento urbano, habitação social, energia, mobilidade urbana, coleta de lixo, controle da poluição do ar, entre outros.

Apesar de ser uma estratégia relativamente recente, o conceito de cidades inteligentes já faz parte do planejamento de localidades do mundo todo. Segundo a tese apresentada pela empresa alemã de consultoria estratégica Roland Berger no ‘Smart City Strategy Index 2019’ (SCSI 2019), relatório que elencou as cidades inteligentes mais preparadas para o futuro a partir da análise dos planejamentos e ações de 153 Smart Cities, as cidades Viena, na Áustria, foi coroada como a melhor do mundo pela segunda vez consecutiva; Londres, na Inglaterra, vem em seguida, acompanhada pela canadense St. Albert.

Viena

Algumas das principais metas da cidade para as próximas décadas incluem a área da educação, com o fortalecimento de escolas integrais de alta qualidade para crianças e jovens, e incentivo para que os cidadãos continuem em instituições de ensino mesmo depois de encerrarem o período de educação obrigatória. Até 2050, a cidade pretende se transformar em um dos cinco maiores polos europeus de pesquisa e inovação.

No quesito administrativo, Viena quer se tornar a cidade europeia mais progressista em relação à transparência governamental até o próximo ano. Outros objetivos importantes são manter um sistema de saúde público forte e socialmente equitativo; preservar as áreas verdes mesmo com o crescimento da cidade e fortalecer ainda mais o transporte público, pois Viena conta com um ótimo serviço que facilita muito a vida dos vienenses e também dos turistas. Não importa qual meio de transporte utilizará por lá: o bilhete a ser usado é o mesmo. O bilhete, chamado VOR, possui várias opções de acordo com o tempo de validade e a zona da cidade que ele abrange.

Londres

Algumas iniciativas recentes da cidade incluem a cobrança de taxa para a circulação de veículos poluentes na região central da capital da Inglaterra, como tentativa de reduzir a emissão de gases poluentes na atmosfera e melhorar a saúde respiratória dos londrinos. A capital da Inglaterra é uma cidade pioneira em mobilidade: implantou o primeiro túnel submarino, o primeiro aeroporto internacional e a primeira rede ferroviária subterrânea do mundo, o London Underground, conhecido como The Tube. Hoje, o sistema de transporte da cidade é referência mundial por integrar metrô, trem, ônibus, bicicleta e táxis. O metrô de Londres tem mais de 400 quilômetros de extensão, e transporta cerca de 1,1 bilhão de passageiros por ano. A peça-chave desse sistema integrado é o Oyster Card, outra referência criada por Londres. O sistema de bilhetagem eletrônica permite que os moradores acessem os diferentes tipos de transporte com apenas um cartão. O Oyster dá acesso ao metrô, ônibus, trens e aos barcos que sobem e descem o Rio Tâmisa. Outra iniciativa adotada pela cidade foi o pedágio de congestionamento, que restringe a circulação de carros no centro. O objetivo é estimular o uso do transporte público e reduzir as emissões de carbono pelos veículos.

St. Albert

Com cerca de 53 mil habitantes, a cidade canadense St. Albert pode ser considerada pequena em relação a Viena, que tem mais de 1,8 milhão de habitantes, e Londres, com mais de 8 milhões. Mas ela é gigante em seu desenvolvimento como smart city. Publicado em 2016, o plano diretor da cidade inteligente apresenta 22 estratégias que integram aspectos tecnológicos e inovadores. Os três principais objetivos desse plano são a melhoria da prestação de serviços aos cidadãos, o desenvolvimento econômico e a eficiência organizacional.

Um exemplo de tecnologia inteligente utilizada em St. Albert são os seus semáforos. No ano passado, foram instalados sistemas inteligentes de transporte para melhorar o fluxo de tráfego da cidade, que funcionam a partir da coleta de dados e monitoramento das vias.

Essas informações são usadas para que os sinais de trânsito funcionem de maneira personalizada a fim de evitar a formação de congestionamentos.

Brasil na lista

Região Metropolitana de Curitiba, a cidade que inventou o conceito de Bus Rapid Transit (BRT), não poderia ficar de fora dessa lista! E ficamos muito orgulhosos de algumas soluções da Transdata, como sistema de validação, biometria facial e o modelo de bilhetagem com recursos extras nos cartões (uso de créditos pré-pagos em lojas físicas e online e pagamento com cartões de crédito – por tecnologia EMV ou celulares com sistema NFC) tenham ajudado a tornar essa cidade ainda mais inteligente.

Outras iniciativas como o AtlasPay - App criado pela Transdata que permite a passageiro pagar tarifa usando apenas seu smartphone, e o CittaMobi, que calcula em tempo real quanto tempo o ônibus vai demorar a chegar, vieram também para ajudar a criarmos mais cidades inteligentes no nosso país!

Para nós, da Transdata, onde houver pessoas falando de conectividade, cidades inteligentes buscando inovações tecnológicas para melhorar a locomoção e a coleta automatizada de tarifas, estaremos lá. Usamos nosso conhecimento, estrutura e experiência para ampliar a mobilidade e levar praticidade, segurança e qualidade de vida a todos.

O que achou dos insights? Para mais informações, acesse: www.itstransdata.com

Andriei Galdini
O sistema rodoviário está em transformação. Prepare-se!
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O transporte rodoviário é aquele realizado em estradas, ruas e rodovias pavimentadas ou não. Na prática, movimenta desde mercadorias a animais e pessoas por meio de veículos automotores como, por exemplo, ônibus e caminhões. Trata-se de um meio de deslocamento indicado para percorrer distâncias curtas devido às características de agilidade, dinamismo e facilidade de ir em busca de rotas alternativas. Do ponto de vista histórico, o sistema apareceu no final do século XIX ao substituir o uso de carruagens. Mas, despontou apenas na década de XX durante o crescimento da indústria automobilística. 

Há registros de que os primeiros investimentos na infraestrutura rodoviária aconteceram no governo de Washington Luís que auxiliou na construção da Rodovia Rio-São Paulo. Em seguida, Getúlio Vargas e Gaspar Dutra continuaram os investimentos. Por fim, Juscelino Kubitschek propagou o pensamento de que a rodovia é sinônimo de modernidade enquanto que as ferrovias são “o símbolo do passado” e incentivou a vinda de grandes fabricantes de automóveis. Volkswagen, Ford e General Motors chegaram ao Brasil neste período. 

Atualmente, o transporte rodoviário brasileiro encontra-se em oitavo lugar no ranking dos maiores ao redor do mundo. No país, a abrangência de 1 720 700 quilômetros de estradas e rodovias o insere na colocação de principal sistema logístico. Segundo informações divulgadas pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), 60% do deslocamento concentra-se neste segmento. No entanto, a intensa utilização não significa qualidade. Apenas 105 814 quilômetros da malha viária tem pavimentação dos quais cerca de 34% estão em situação regular e 16% em condições ruins ou péssimas por conta do alto custo de manutenção. 

Outro dado preocupante são os caminhos em situações precárias que resultam em acidentes. Somente no último ano houve 89 518 acidentes com 84 256 passageiros feridos e 6 245 levados a óbito. Neste contexto, as rodovias em melhores estados são as concedidas à iniciativa privada. Mas, que ainda estão estacionadas no quesito inovação.“Ultimamente aconteceu a modernização dos ônibus. Os transportes aéreos e por carona também modificaram-se, porém, o sistema rodoviário permaneceu estagnado e os passageiros sentiram esse reflexo. Portanto, esta é a hora de resgatar os valores de qualidade e fácil acesso da viagem rodoviária a fim de empoderá-la”, afirma Devanir Magrini, Diretor de Negócios da Transdata. 

Alinhada à nova legislação com vigência em janeiro de 2019 que instituiu a utilização do Bilhete de Passagem Eletrônico (BP-e), a proposta da Transdata para iniciar a inovação no sistema é a solução tecnológica “Rodoviário”. A iniciativa tem o objetivo de auxiliar as empresas de transporte rodoviário de linhas interestaduais e intermunicipais a fazerem a transição da emissão dos documentos em papel para a automatização do processo. “O lançamento inédito em âmbito nacional é fruto de um trabalho em conjunto com o mercado Rodoviário. A partir de um planejamento, conseguimos ouvir e entender as expectativas dos clientes a fim de entregar um produto diferenciado para os passageiros”, explica Magrini. 

O recurso é o BusPlus, plataforma online de reserva e venda de passagens modular e escalável, totalmente flexível. Ou seja, pode ser customizado e integrado a outras soluções já empregadas pelo operador de transporte. Entre os diferenciais da ferramenta estão a emissão de BP-e (com venda em guichês, computadores, celulares e totens de autoatendimento), check in de passageiros do BP-e por um aplicativo próprio, envio ágil de relatórios de controle diretamente na tela, e, simplificação do procedimento de implantação e acesso por administradores e passageiros (em computadores, tablets e celulares). 

A solução inovadora reserva e vende passagens integrando canais presenciais e virtuais. Por sua vez, o pagamento tem a possibilidade de ser efetuado em dinheiro, cartão de débito ou crédito, vouchers e operações específicas em um carrinho de compras sincronizado entre as várias abas de mapas de viagem. O “Rodoviário” também permite a elaboração de programas de fidelidade com foco no passageiro, indica formas de aproveitar os trechos, visualiza as passagens vendidas ou canceladas e identifica a inserção de especificidades tais como ticket de idoso ou estudante. 

Em suma, a solução “Rodoviário” é um meio da Transdata reforçar o estímulo a conexão de caminhos. Venha com a gente nessa transformação em prol da mobilidade humana!

Andriei Galdini
O ontem, o hoje e o amanhã da Mobilidade Urbana

O Diretor de Produtos da Transdata, Rafael Teles, palestrou na UNICAMP sobre o ontem, o hoje e o amanhã da mobilidade urbana. O executivo começou sua explanação com a seguinte pergunta:

Como será que nossos pais imaginavam o sistema de transporte de hoje?

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E como estamos hoje?

Todas estas ideias tiveram algo em comum: eram ilusões sobre o futuro. E de lá para cá, muitas ainda continuam vistas como salvadoras da mobilidade. E por que isso acontece? Pela complexidade do sistema, pelas tecnologias disponíveis, pelos hábitos, desejos e necessidades das pessoas e por mais inúmeros fatores que envolvem esse complexo ecossistema. Mas neste caminho, entre todos estes anos, uma coisa ficou muito clara: não basta idealizar os meios de transporte do futuro, é preciso pensar nas pessoas e suas jornadas! 

A mobilidade através do tempo

Século 19: a era industrial. Durante a primeira revolução industrial, ferrovias e redes de transporte público fixos apoiaram a concentração da população e do emprego nas cidades emergentes.

Século 20: a chegada dos carros. A chegada de veículos motorizados, produzidos em massa, levou à ascensão da suburbanização e descentralização de atividades além das fronteiras da cidade.

Século 21: a era digital. O acesso às informações para todo mundo, abriu novas oportunidades para tornar a rede de transporte mais eficiente e amigável. A cada dia, o sistema se torna mais personalizado para o que os usuários querem, quando querem e como querem, através de escolhas por consumo e conveniência.

Sobre a Revolução Industrial, a 1ª - usou água e vapor: mecanizou a produção; a 2ª - usou energia elétrica: permitiu a produção em massa; a 3ª - usou eletrônica e tecnologia da informação: automatizou a produção; e a 4ª - evolui da 3ª: a convergência de tecnologias dilui fronteiras entre o físico, o digital e o biológico. Estamos na 4ª Revolução Industrial, a famosa Indústria 4.0.

E hoje, quais os mitos da mobilidade?

São muitas promessas de transformação e evolução como os aplicativos de carona e compartilhamento de carro que vão substituir o transporte de massa, os carros elétricos que vão solucionar as questões ambientais e de transporte urbano, e os carros autônomos que vão promover a ampliação da locomoção com fluidez, acessibilidade e segurança.

Mas o que temos visto é um pouco diferente! Os Apps inserem mais veículos nas ruas e geram mais trânsito e poluição e os carros autônomos ainda não possuem a segurança ideal e passam por uma ampla crise ética e legal, pois esbarram em aspectos fundamentais da humanidade. Ambos iniciam parcerias para dar opções de transporte coletivo.

Com isso, hoje temos uma certeza: integração é o presente e o futuro da mobilidade. Assim, o transporte será coletivo, sustentável e sem trânsito. Um ecossistema integrado, com recursos efetivos para promover o transporte multimodal, pagamento variado e serviços conectados, torna-se realidade com o avanço da tecnologia. E tudo focado no passageiro. Seja qual for o cenário, o passageiro está sempre em primeiro plano.

Conveniência, experiência e custo. Estes são os pilares da jornada do cliente de transporte público. Está na palma da mão a escolha por uma locomoção intermodal, com meio de pagamento diversificado, planejando, selecionando e até pagando o serviço via aplicativo. Não dá mais para impor como as viagens acontecerão, nem quanto ou como as pessoas pagarão por elas. Se antes o passageiro se adaptava às rotas e pontos, hoje é o sistema de transporte que precisa atender às necessidades dos clientes.

Então para onde vamos?

O presente e o futuro nos fazem ir além: usar a tecnologia para repensar o design dos serviços. Exemplos disso são o MaaS – Mobility as a Service: conceito ideal para o novo momento, mas que exige um suporte tecnológico adequado e ferramentas integradas para um sistema dinâmico, modular e personalizável; e o Omnichanel: permitir ao cliente meios de consulta, reserva e pagamento pelo deslocamento em uma única plataforma – independente de quantos e quais modais utilizará, havendo integração tarifária ou não.

Não apenas as necessidades dos passageiros mudaram, mas também a maneira de interagir com os meios de transporte. É preciso evoluir e acompanhar estas transformações. Há 25 anos, a Transdata atua de forma precisa e colaborativa com operadores de trânsito e gestores através de soluções modernas e integradas que facilitam o dia a dia dos usuários e permitem maior eficiência na gestão do sistema de transporte.

O objetivo é integrar soluções para que possam mudar o jeito como as pessoas se conectam à cidade e a tudo o que ela oferece: trabalho, lazer, educação ou saúde. O transporte público é a condição básica de acesso a tudo isso e a tecnologia deve torná-lo tão inteligente quanto as cidades precisam ser!

Andriei Galdini